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Depois dos Eurobarómetros de 2007 e 2015, o mais recente inquérito acerca do Bem-Estar Animal na União Europeia mostra-nos novamente que os cidadãos se preocupam com este tema.
Depois dos Eurobarómetros de 2007 e 2015, o mais recente inquérito acerca do Bem-Estar Animal na União Europeia mostra-nos novamente que os cidadãos se preocupam com este tema.
Ora, funcionando o Eurobarómetro como uma ferramenta oficial utilizada para aconselhar as instituições da UE na elaboração de relatórios e legislação, porque será que esta legislação continua a ser insuficiente e muito pouco eficaz a corresponder às expectativas dos cidadãos? Foi prometido pela Presidente da Comissão Europeia que a legislação pelo bem-estar animal seria revista, mas o lobby da carne é forte e essa promessa está cada vez mais longe de ser cumprida.
Temos de salientar a opinião dos portugueses nesta matéria: são os cidadãos portugueses os que mais defendem a melhoria de bem-estar animal em toda a Europa.
A Abrir de Asas deixa claro que está alinhada com os princípios defendidos pela maioria dos Portugueses e a nossa missão pretende ir ao encontro dos desejos dos consumidores: maior transparência por parte das empresas e leis fortes e eficazes que protejam os animais.
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Créditos fotográficos © Farm Transparency Project / Dominion
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República,
Exmos Senhores(as) Deputados(as) Da Assembleia da República,
Todos os anos, milhões de pintos machos recém-nascidos são triturados ou asfixiados vivos. Esta é a realidade da indústria dos ovos em Portugal e na União Europeia. A lei permite que existam duas formas de descartar estes pintos: trituração e/ou asfixia.
Os pintos machos não são capazes de pôr ovos, nem servem para a indústria da carne porque não crescem à mesma velocidade do que outras raças exploradas para esse efeito. Assim que nascem, são atirados para um longo tapete rolante que os irá conduzir à queda num balde repleto de lâminas, onde serão triturados vivos. Alternativamente, poderão ser asfixiados, outro método por vezes empregue.
Reconhecemos que esta prática é cruel, inaceitável e desumana, devendo ser legalmente proibida. Consideramos ainda que tal método não se justifica e não é coerente com as políticas de Bem-Estar Animal que a indústria e a legislação portuguesa dizem implementar.
Nós, abaixo-assinados, queremos ver esta prática abolida e incentivos à investigação de tecnologias mais compassivas na indústria.
Atenciosamente,
Os signatários da Petição